segunda-feira, 13 de junho de 2011
A Democracia e seus limites
A governadora do RN, Rosalba Ciarlini, e a prefeita de Natal, Micarla de Souza enfrentam há alguns meses movimentos grevistas de servidores públicos estaduais e municipais, respectivamente, com motivações distintas e objetivos igualmente diferentes.
Alguns movimentos em função de ausência de uma liderança com maior maturidade e capacidade de conduzí-los, tem perdido o foco de suas reinvidicações e extrapolado os limites de sua condução.
Invadir, por exemplo, uma instituição parlamentar como a Câmara de Vereadores e prejudicar as atividades legislativas, convenhamos, vai além do que permite o bom princípio democrático. Isto porque a Democracia só estará sendo praticada livremente se houver o respeito e a preservação da normalidade constitucional.
Em contra-partida, convém que as partes envolvidas no debate democrático revelem maturidade e legitimidade para buscar exaustivamente o diálogo e dele possam extrair soluções possíveis se não ideais que atendam a ambas as partes.
Fora disso, afronta-se a Democracia e afasta-se do desejável estado democrático de direito.
Nesse contexto, é imperioso que a governadora e prefeita enfrentem o desafio da negocição com espírito público e sem afastar-se da legalidade, encontrar meios para a pacificação dos ânimos e assim construir soluções compatíveis com aqueles que, na prática, "carregam o andor", que são os funcionários públicos.
Um desafio extra é conseguir separar o joio do trigo, ou seja, identificar os servidores públicos e os aproveitadores com objetivos meramente políticos.
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