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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Senadores: privilégios imorais, mas "legais"



Senador José Agripino (DEM-RN): despesas de mansão em Brasília pagas com dinheiro público

Em pleno 2011, inaceitáveis privilégios concedidos a políticos continuam sagrando os cofres públicos que não conseguem atender a necessidades básicas da população como Saúde, Educação e Segurança.

No caso específico, o senador José Agripino, mesmo tendo uma mansão em Brasília, recebe o auxílio-moradia de R$ 3.800,00, com as quais, segundo o próprio senador, paga despesas da residência.

O auxílio-moraria destina-se aos parlamentares que não façam a opção por um dos apartamentos funcionais do Senado e da Câmara Federal, em Brasília. Este é o princípio da lei.

Quem não reside em um dos apartamentos por ter imovel residencial, a princípio, não deveria receber o tal auxílio-moradia.

Faz-se um paralelo com o Auxílio-Transporte dos mortais trabalhadores de baixa renda. Quando o trabalhador tem um automóvel, ele simplesmente perde o direito a receber o valor correspondente o vale transporte. A ele, não é dado o direito ao jeitinho brasileiro de receber o dinheiro e utilizá-lo para comprar combustíveis, por exemplo.

O senador Agrupino, a exemplo de outros ex-governadores, ainda acumula R$ 11.000,00 de pensão vitalícia. Sem falar nas verbas rescisórias, passagens aéreas, etc. etc...

Mas o senador potiguar não está só no recebimento de tais privilégios. Os senadores Vanessa Grazzigion (AM) Mozarildo Cavalcanti (RR), João Alberto (MA) e Ângela Portela (RR) participam também da farra com o dinheiro público.

São privilégios inaceitáveis para um país que não consegue dispor de serviços essenciais satisfatórios como Saúde, Educação e Segurança. E ainda somos obrigados a ouvir que não se pode gastar mais com esses setores por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal. Não é verdade.

O Poder Legislativo no Brasil consome grande parte dos recursos públicos e a contra-partida é ridícula, longe de corresponder às necessidades e expectativas do povo que o paga. Afinal, dinheiro público é dinheiro do povo, arrecadado através dos muitos impostos que se paga diariamente.

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